O “Reino da Bélgica”, um dos seus 6 países fundadores da União Europeia, é um Estado federal dividido em três regiões: a Flandres a norte, onde se fala flamengo (neerlandês); a Valónia a sul, onde se fala francês; e Bruxelas, onde o francês e o neerlandês são línguas oficiais. A leste, existe ainda uma pequena comunidade com cerca 64% da população, sendo o número total de habitantes do país de 10,7 milhões.
Desde os séculos XIV - XV a região belga sempre foi muito vulnerável quanto à sua governação, permanecendo durante anos sobre o domínio espanhol, austríaco e holandês até adquirir a sua autonomia total.
No entanto, a dominação holandesa - tentativa de impor o holandês como língua oficial e a orientação protestante no ensino - provocou uma insurreição em 1830, levando assim à independência da Bélgica. A mesma foi proclamada e aceite na Conferência de Londres, a 20 de Dezembro de 1830, onde as grandes potências promoveram a neutralidade perpétua do país. Os belgas constituíram, desde então, uma monarquia constitucional que é levada até aos dias de hoje.
A sua capital bilingue, Bruxelas, é emblemática não só pelas organizações internacionais que hospeda, nomeadamente a maioria das instituições europeias e a NATO; como também pela sua Grande Praça, um belíssimo conjunto de edifícios que, na sua maioria, remontam a finais do século XVII.
Por outro lado, este país é igualmente reconhecido pelos seus artistas: Georges Rémi (mais conhecido como Hergé), o criador do herói de banda desenhada Tintim; os escritores Georges Simenon e Hugo Claus; o compositor e cantor Jacques Brel; o ciclista Eddy Merckx e os pintores James Ensor, Paul Delvaux e René Magritte.
Relativamente ao património gastronómico deste país, destacamos o internacional prato de Moules Frites (mexilhões com batatas fritas); o Waterzooi (guisado de peixe ou galinha); o Limburger (queijo belga); o Gordiva (um dos mais famosos chocolates belgas) e ainda as mais de 1000 marcas de cerveja que produz.